Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que oito meses é o tempo médio de recolocação no mercado de trabalho para um brasileiro desempregado, uma fila que no final de 2015 somava cerca de 1,7 milhão de pessoas. Outro órgão idôneo, a Organização Mundial do Trabalho (OIT) estima – em seu recente relatório sobre empregabilidade – que nos anos de 2016 e 2017 um em cada cinco novos desempregados do mundo virá do Brasil, onde uma das causas da falta de emprego (e de demissões) é a queda na demanda por commodities brasileiras.
Para o Instituto Mais de Gestão e Desenvolvimento Social (IMais), que executa processos seletivos públicos e privados há de 10 anos, este momento de conturbação política e econômica do Brasil torna-se, de certo modo, um incentivo à realização de concursos públicos. O Instituto reconhece que o mercado está ligeiramente aquecido nessa área: “Enxergamos um moto-contínuo: com a fuga de investimentos ou a cautela dos investidores locais a economia do País fica desaquecida, as empresas vendem menos e demitem mais. Com o crescimento do desemprego (ou até o fantasma dele), as pessoas procuram a estabilidade do serviço público”, afirma o presidente da organização, Luiz Sarmento.
Esse aquecimento do mercado de concursos deve-se, em parte, às eleições municipais de outubro, conforme explica a diretora de projetos, Rosângela Angelini: “As prefeituras e câmaras municipais podem realizar seus certames a qualquer tempo, desde que o concurso tenha sido homologado até três meses antes do período eleitoral, caso contrário, a nomeação e posse dos classificados só poderá acontecer após 1º de janeiro de 2017. Nesse mesmo sentido, os servidores públicos não podem ser exonerados no período de três meses antes das eleições até a posse dos eleitos”.
Basta acessar o site do IMais para perceber a veracidade dessas declarações. O Instituto tem realizado vários concursos públicos municipais: Santana de Parnaíba, Barueri, Francisco Morato, Barão de Antonina, Vale do Ribeira, etc. Rosângela lembra que há casos pontuais de necessidade de contratações emergenciais de pessoal: “Nesse caso, a contratação será temporária e pelo prazo previsto na lei que a autorizou. Existe, sim, a possibilidade de prorrogação da contratação (geralmente por igual período), entretanto, é preciso deixar bem claro que esta não deve ter o caráter de continuidade, pois esse tipo de concurso público ou processo seletivo tem a característica de ´emergencial`, para atender a uma situação excepcional, como por exemplo epidemias (Dengue, Chicungunha, Zica Vírus, H1N1, etc.) ou greve de professores”.
Importante lembrar que a sociedade, de modo geral, tem necessidades que precisam ser atendidas. Áreas como Saúde, Educação, Transporte e Serviços possuem diversas e ininterruptas atividades que, por sua vez, precisam de pessoas capacitadas para exercê-las. Nesse sentido, a transparência dos processos é imprescindível, como afirma o presidente do IMais: “Os cargos públicos devem ser ocupados democrática e imparcialmente. Os certames realizados pelo nosso Instituto têm uma banca avaliadora de alto nível, com provas objetivas inéditas. Além disso, nos dedicamos pontualmente à divulgação, para captar o maior número de interessados, e à realização das provas práticas, que realmente avaliam o mérito dos candidatos. E, como não podia deixar de ser, damos especial atenção à questão da segurança, guardando as provas objetivas em cofre especial e selecionando muito bem a nossa equipe”, com o que concorda Rosângela: “Todos esses cuidados fazem parte dos nossos princípios éticos e com eles ganhamos tanto a confiança do cliente como o reconhecimento do mercado, sem qualquer questionamento judicial nestes 10 anos de existência do IMais que comemoramos dia 3 de junho”, finaliza.
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